segunda-feira, 5 de abril de 2010

Teoria tricromática

O ser humano produz a sensação de cor com base na combinação de 3 sinais. A partir da teoria tricromática surge a primeira tentativa de uma liguagem matemática:

QUALQUER COR X É A SOMA DAS 3 CORES BÁSICAS A+B+C

X=aA+bB+cC

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Factores que influenciam a percepção – Tom (Hue), Luminosidade (Value), Saturação (Chroma)

Tom – Designa o nome da cor é o comprimento de onda dominante.

Luminosidade – a quantidade de luz que é reflectida por uma cor. O brilho de um objecto tendo o branco absoluto como referência.

Saturação – grau de concentração ou pureza de uma cor. Uma é tanto mais saturada quanto menos quantidade de branco ou preto tiver. Uma cor está completamente saturada quando não tem branco nem preto. Resulta da menor extensão que o comprimento de onda dominante abrange.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Teoria dos três estímulos

Qualquer cor (comprimento de onda) do espectro visível pode ser reproduzida através da adição dos resultados obtidos pelo estímulo dos três tipos de cones de forma diferente. A cor percepcionada depende unicamente da relação entre os três estímulos.

terça-feira, 30 de março de 2010

Dos olhos ao córtex... A VIAGEM DA LUZ

O percurso do que vemos começa pela sensibilização pela luz formando-se uma imagem na retina. As células fotosensíveis transformam os fotões em impulsos nervos. a imagem está transformada agora em impulsos nervosos que são enviados para a zona do córtex visual que os interpreta e descodifica aquilo que vemos.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Curva característica do sensor

Consegue prever como é qualquer reprodução de um qualquer original. Todas as curvas têm as seguintes zonas: de véu (ruído do sensor), de subexposição(pouca luz), de exposição correcta(a mais adequada), de saturação (sem pormenores) e de sobre exposição (excesso de luz).

quarta-feira, 24 de março de 2010

Definição de Sensor

Um sensor é um dispositivo que detecta um estímulo físico (calor, luz, som, pressão, campo magnético, movimento) e transmite um impulso (mensurável ou operante) correspondente.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Tipos de metamerismo

metamerismo de iluminancia é a forma de metamerismo mais comum. Dá-se quando duas mostras coincidem quando são vistas baixo um tipo de luz, mas não coincidem quando são alumiadas por outra fonte de luz diferente.

metamerismo geométrico dá-se quando duas mostras coincidem vistas baixo um determinado ângulo de visão, mas não coincidem ao variar este ângulo. Dá-se em mostras cujo espectro de reflectancia seja dependente do ângulo de visão.

metamerismo de observador ocorre por causa de diferenças na visão em cor entre vários observadores. Com freqüência estas diferenças têm uma origem biológica, como, por exemplo, que duas pessoas tenham diferentes proporções de cone (célula)|cones]] sensíveis à radiación de longitude de onda longa e de cones sensíveis a radiaciones de longitude de onda mais curta. Por isto, duas mostras com espectros diferentes podem ser percebidas como a mesma por um observador baixo unas certas condições de iluminación mas outro observador diferente não verá que coincidam.

metamerismo de campo dá-se porque a proporção dos três tipos de cones na retina não varia só entre observadores, senão que para um mesmo observador esta proporção varia inclusive dentro de sua posição dentro da mesma. Assim, um objecto luminoso de pequeno tamanho pode alumiar só a parte central da retina, onde poderiam estar ausentes os cones sensíveis às radiaciones de longitude de onda longa (ou média ou curta), mas ao incrementar o tamanho de dito objecto, aumenta a parte da retina alumiada, activando cones sensíveis a radiaciones de longitude de onda longas (ou médias ou curtas), mudando por tanto a percepción subjetiva da cor desse objecto. Por tanto é possível que dois objectos que apresentem a mesma cor a uma distância, a outra distância diferente apareçam de cor diferente.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Metamerismo

O metamerismo é um fenómeno psicofísico definido geralmente como a situação na qual duas amostras de cor coincidem debaixo umas condições determinadas (fonte de luz, observador, geometría...) mas não debaixo de outras diferentes.

O fenómeno no qual se baseia o metamerismo é que a coincidência de cor é possível inclusive ainda que a reflectancia espectral das duas mostras seja diferente, por isto algumas concidencias de cor podem ser consideradas condicionais. Por outra parte, se duas mostras têm o mesmo espectro de reflexão, coincidirão quando sejam vistas nas mesmas condições.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Absorção VS Reflexão

Em Física:

Absorção: a parcela de energia que um corpo retém após esta mesma energia incidir sobre ele.

Reflexão: mudança de direcção ou sentido de propagação fisica da energia.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Memórias de temperatura de cor


Temperatura de cor baseia-se na relação entre a temperatura de um material hipotético e stantdard conhecidada por corpo negro radiador, e a distribuição de energia da sua luz emitida à medida que a temperatura deste é elevada do zero absoluto até temperaturas cada vez mais elevadas.. Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte. É medida em Kelvin (K) e quanto mais alta a temperatura de cor mais clara é a tonalidade de cor daluz (mais fria) Quando falamos de luz quente ou fria estamos a falar na realidade da tonalidade que ela apresenta no ambiente.

A reter... OBJECTOS NÂO TÊM COR

A cor depende da luz, da reflexão do objecto e do observador.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Corpo negro

Na física, corpo negro é um corpo que absorve toda a radiação que nele incide ou seja, nenhuma luz o atravessa. No entanto apesar do nome  estes produzem radiação electromagnética, tal como luz. Se aquecermos um corpo negro a determinada temperatura torna-se uma fonte ideal de radiação térmica.

quinta-feira, 11 de março de 2010

curva espectral

Curva do espectro electromagnético.

terça-feira, 9 de março de 2010

fotometria

É a ciência da medição da luz que o olho humano percebe. O que a distingue da radiometria é que ao invés de medir a energia radiante, luz incluída,  em termos de poder absoluto mede sim a energia radiante em cada comprimento de onda sendo ponderada em função da luminosidade, sensibilidade visual, baseada nos modelos humanos de brilho.
Unidades de medida:
Feixe luminoso – lumen – lm
Intensidade luminosa – candela – cd
Luminância – Candela/m2 – cd/m2
iluminância – lux (lm/m2) – lx (utilizado para uma luz incidente sobre uma superfície.
luz emitida de uma superfície – lx.lm/m2

segunda-feira, 8 de março de 2010

espectrofotómetro

Instrumento para medir as intensidades da luz em partes diferentes do espectro.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Memórias de Luz Parte 2

Cada comprimento de onda é caracterizado pela sua velocidade, amplitude e frequência. É a distância entre dois pontos iguais e sucessivos na onda (medem-se em metros). A frequência é o número de vezes que o fenómeno acontece por unidade de tempo. (hertz). Diferentes comprimentos de onda compões o espaço electromagnético.
O olho humano humano só é sensível a alguns comprimentos de onda visível como mostra a imagem.
Cada cor corresponde a um determinado comprimento de onda de luz visível. Logo sem luz não existe cor.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Memórias de Luz Parte 1

A luz é algo físico que tem um comportamento ondulatório e se move a 300000km/h. É uma combinação de energia magnética e electrica, que viaja em velocidades extremamente elevadas (300000km/s) É formada por pequenas partículas de energia denominadas de fotões. Os fotões têm velocidades variáveis com diferentes amplitudes e frequências de onda. Ondas de baixa e alta frequência.

terça-feira, 2 de março de 2010

Memórias de cor Parte 2

Sendo assim a cor é um conceito subjectivo próprio do ser humano e consiste na intrepertação que i sistema sensorial e o cérebro atribuem aos diferentes comprimentos de onda da luz recebida ao intrepertarem os estímulos nervosos provocados pela absorçãodos fotões da radiação electromágnética com um comprimento de onda compreendido entre 350 e 700nm.
Como conclusão a percepção das cores não é um processo meramente visual, mas sim psico-social, é algo mais do que os olhos vêem é também aquilo que o cérebro interpreta do resultado da interacção da luz com os materiais.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Memórias de cor Parte 1

A cor é uma sensação, é um produto do nosso cérebro. É uma percepção visual resultante da detecção da luz após a interacção com um objecto.
A cor é o fundo uma reacção química ou fotoquímica de um material à luz que nele incide. Em geral a luz é absorvida selectivamente de modo aque só sejam reflectida parte dela e é essa que define a cor que vemos. Sendo assim a cor não é uma característica de um objecto.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Modalidades e Submodalidades sensoriais

Os sentidos são então a tradução para linguagem neural de formas de energia ou estímulos que existem no ambiente que nos rodeia aos sentidos chamam-se modalidades sensoriais. A visão é propiciada pela luz, energia electromagnética situada numa faixa restrita de comprimentos de onda – o espectro visível. Se as modalidades sensoriais são a capacidade de perceber luz, sons, estímulos sobre o nosso corpo, odores e paladares então é necessário introduzir o conceito de submodalidades sensoriais. No caso da visão são: visão das cores, percepção das formas, percepção de movimentos, etc...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sentidos VS Percepção (Parte 4) – Conlusão

Podemos concluir então que o mundo real é o mesmo para todos mas o mundo percebido é diferente entre indivíduos ou até mesmo para o próprio indivíduo. O responsável é o nosso sistema nervoso pois é ele que determina quais as regiões neurais responsáveis pelos sistemas sensoriais.
Por isso os sentidos são a tradução feita pelo sistema nervoso das diversa formas de energia como por exemplo a energia luminosa dá origem ao sentido de visão. 
A percepção é muito mais do que isso, é muito mais complexo ultrapassando todos os limites dos sistemas sensoriais envolvendo outras áreas do sistema nervoso. Ou seja o sentido de visão permite-nos identificar vários obectos numa sala mas, é a percepção visual que nos permite reconhecer as diferenças entre uma tesoura e uma maçã, agarrá-los e usá-los adequadamente.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sentidos VS Percepção (Parte 3) – Os dois mundos

No fundo existem dois "mundos" : o real e o percebido. Ou seja dois indivíduos não percebem da mesma maneira a cor, e podemos dizer que até o mesmo indivíduo percebe essa mesma cor de maneira diferente dependendo do momento da vida em que se encontra.
Estas diferenças existem porque as capacidades sensoriais são ligeiramente diferentes entre indivíduos devido a características genéticas e até por experiência e influências do ambiente que o rodeia.
Outra razão para as diferenças também existe porque o mesmo indivíduo atravessa ao longo dia, meses ou vida. Isto porque os níveis de consciência, estado emocional, saúde, etc são capazes de modificar as informações provocando percepções diferentes.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sentidos VS Percepção (Parte 2) – Se não "sentirmos" não existe

Os receptores sensoriais definem aquilo que nós chamamos sentidos (visão, audição, olfacto paladar, sensibilidade corporal).  No entanto o sistema nervosos é capaz de sentir muito mais que os sentidos clássicos consciente ou inconscientemente como por exemplo detecta alterações subtis no nosso corpo algumas até que nunca chegam a ser conscientes.
Mas o que responderíamos se nos perguntassem se que gosto tem uma fruta que ninguém provou? Será que diríamos que a Terra era de cor azul se nunca tivesse visto do espaço?
A resposta é definitivamente não. Nada existe se não existir ninguém que o sinta, não existe cor se não existir alguém com a capacidade para a ver.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sentidos VS Percepção (Parte 1) – Receptores sensoriais

A nossa percepção da realidade começa quando uma qualquer forma de energia incide sobre um interlocutor existente entre o nosso corpo e o ambiente que nos rodeia, sejam eles externos ou internos. Nesses interlocutores existem células especiais que traduzem essa mesma energia ou linguagem exterior em linguagem perceptível ao nosso sistema nervoso, os chamados receptores sensoriais.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Escolher uma lâmpada – PARTE 2

Olhando outra vez para a natureza, podemos utilizar o sol como parametro para a escolha de lâmpadas para uma casa.

Luz da início e fim de dia, mais quente logo mais relaxante e aconchegante.
Luz do dia, mais fria logo mais energizante.

Nas lâmpadas esta temperatura de cor é medida em graus Kelvin (K) e quanto maior for o número, mais fria é a cor da lâmpada. Logo uma lâmpada de temperatura de cor de 2700K tem tonalidade mais quente e uma de 7000K tem tonalidade muito fria. O intervalo ideal é 2700K e 5000K.

Aplicando isto à nossa casa, as áreas sociais e dormitórios, devem ter o tom mais quente ou neutro chamando ao relaxamento e ao aconchego. Já as áreas de serviços, cozinhas, casas de banho, escritórios de casa e salas de estudos devem ter tom neutro ou frio, induzindo maior atividade.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Escolher uma lâmpada – PARTE 1


Falar em temperatura de Cor ou em luz quente ou fria não estamos não estamos a referir-nos ao calor que a lâmpada emite mas sim à tonalidade que ela dá.

Se observar-mos a nossa maior fonte de luz, o Sol, durante a duração do dia a luz começa ao amanhecer num tom avermelhado ficando mais amarela até se tornar branca depois ao final do dia volta a ficar alaranjada....

Se traduzirmos isso para o nosso ritmo biológico o que acontece? Ao acordar-mos a luz tem um tom avermelhado mais acolhedor, à medida que o dia avança a luz vai-se tornando mais branca e nossa actividade aumenta voltando ao tom laranja para relaxarmos até irmos dormir com a noite.


Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim ao tom de cor que ela dá ao ambiente.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Definição de Laser

O nome LASER é a abreviatura da descrição do processo em inglês: Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation. Numa tradução livre para português seria: Amplificação da luz através da emissão estimulada de radiação. Numa rápida definição, podemos dizer que o laser é formado por um feixe de luz coerente que se concentra numa área pequena e bem definida. Praticamente não existe dispersão neste feixe luminoso, ao contrário de um lâmpada, cujos raios luminosos se espalham abrangendo grande área. Qualquer substância no interior deste raio evapora-se instantaneamente. Continua....

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O impressionismo – teoria da luz e a percepção da cor

A pintura impressionista esteve inteiramente ligada à vida citadina moderna, e às impressões sensoriais dos seus autores. Assim, praticaram um repertório constituído por paisagens, por figuras humanas e lazeres citadinos, e o mesmo interesse pela dura realidade, parcial e sensível, que é a luz dos efeitos sobre a natureza, as pessoas e os objectos.

Contributos notáveis para uma nova representação foram: a fotografia, que introduziu na pintura novas perspectivas como a vista aérea; as estampas japonesas que levaram o pintor a uma execução menos precisa, devido ao seu linearismo e modelação sem volumetria; às descobertas científicas no campo da óptica, da percepção e da cor, pondo em prática os estudos efectuados por Chevrreul, Maxwell e Young; e às descobertas técnicas como a invenção das cores em tubo, permitindo alterações nas aplicações directas das mesmas.

A pintura impressionista capta o instante humano, fugaz e fugidio, em constante mutação, e por isso é fluida e aérea.

Tecnicamente é caracterizada pela:
● Justaposição, na tela, de pinceladas pequenas, nervosas, em forma de vírgula ou interrompidas, executadas com grande rapidez;
● Utilização radical de cores puras, fortes e vibrantes, retiradas directamente dos tubos.

Estas eram aplicadas de acordo com as leis das complementares, onde a fusão dos tons era nos olhos do espectador.

Esta técnica veio permitir a captação dos efeitos da luz do sol e da sua atmosfera, permitindo a dissolução da forma, da superfície e do volume do objecto, fazendo desaparecer quase por completo, a corporeidade do mesmo, pondo em evidência os jogos crus e frios da luz e das iluminações que nos livraram das velhas noções de claro escuro.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Temperatura de cor

Medir a qualidade da luz permite-nos uma perfeita reprodução cromática que é possível aplicar a todas as fontes de iluminação. Costumamos falar de luz fria ( quando o predomínio é dos azuis e dos verdes) ou de luzes cálidas (predomínio de vermelhos). Do ponto de vista técnico a tonalidade da luz que irradia as fontes de iluminação se conhece pela sua temperatura de cor.

A cor que percebemos depende da temperatura de cor das fontes de iluminação que iluminam a cena observada. Quanto mais elevada é a temperatura de cor de uma luz, maior percentagem de azuis terá. As luzes de baixa temperatura, pelo contrário terão uma alta percentagem de radiações vermelhas.

As modernas câmaras electrónicas estão desenhadas para que esta saída cromática ao trabalhar com diversas luzes seja equilibrada, controlada electronicamente (White balance)

Normalmente utilizamos variadas fontes capaces de produzir luz. A listagem seguinte corresponde as que se utilizam com regularidade nos trabalhos de vídeo e televisão

Luz de um dia nublado 6.000/7000 ºK

Luz de um dia com o céu limpo 5.500 º K

Luz incandescente de halógeneo 3200 ºK

Luz incandescente doméstica 2000 ºK

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Mistura Aditiva na Impressão de Imagens

Quando olhamos para uma imagem impressa, verificamos que observando mais próximoa cor que vimos a uma distância maior esta é na realidade composta por pequenos pontos de duas ou mais cores, mas como a nossa visão não consegue vê-los, mistura as cores dos pontos resultando assim numa outra.

Vejamos como exemplo um quadrado cor de laranja com pequenos pontos violeta), se fecharmos ligeiramente os olhos conseguimos ver um tom próximo do magenta. A cor é obtida pela mistura óptica do violeta com o laranja – mistura aditiva.

O cinzento, como exemplo na figura abaixo, resulta da mistura óptica dos minúsculos pontos magenta azul ciano e amarelo e ainda do fundo branco como mostra a ampliação ao lado.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mistura adictiva

A mistura aditiva acontece quando se consegue obter a mistura dos raios luminosos refractados (as sete cores do espectro solar) produzindo assim a cor branca. O facto de uma cor resultar da soma de outras, não perdendo as suas qualidades, é que dá o nome a esta mistura.

A síntese aditiva resulta numa mistura de luzes coloridas, que constituem o espectro visível. Por exemplo se projectarmos num ecrã branco, luz verde e luz vermelha temos como resultado a cor amarela e se ainda sobrepusermos o azul dá o branco.

A tirulo de curiosidade os impressionistas utilizaram abundantemente as leis do contraste simultâneo da decomposição óptica da luz. Eles usaram as cores puras, por justaposição, que misturadas e observadas a uma certa distância provocam uma exaltação da luminosidade em termos óptico.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O camaleão - Absorve luz mas a camuflagem é só por acaso

A mudança de cor tem um papel importante na comunicação durante lutas entre camaleões: as cores indicam se o oponente está assustado ou furioso. Acidentalmente, a mudança de cor pode ajudar na camuflagem do animal, embora esta não seja uma ocorrência frequente, e sim ocasional.

Os camaleões possuem células especializadas em duas camadas sob a sua pele externa transparente. As células na camada superior, chamadas decromatóforas, contém pigmentos amarelos e vermelhos. Abaixo das células cromatóforas há outra camada e células: as guanóforas, que contém uma substância cristalina e incolor (a guanina). Os guanóforos refletem, entre outras, a cor azul da luz incidente. Se a camada superior de cromatóforas for amarela, a luz refletida torna-se verde (azul + amarelo). Uma camada de pigmento escuro (melanina) contendo melanóforos está situada ainda mais profundamente, abaixo das guanóforas refletoras de luz azul e branca. Estes melanóforos influenciam o brilho e a claridade da luz refletida. Todas essas diferentes células pigmentares podem relocar seus pigmentos, influenciando assim a cor da luz que é refletida.

domingo, 24 de janeiro de 2010

O que dizem as cores

Boa noite. Hoje mais do que palavras aconselho vivamente que visitem o site color in motion é impossível descreve-lo. Muito interessante e divertido. COLOR in MOTION

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ColorAdd® system – A luz ganha forma

O ColorAdd® system foi desenvolvido pelo designer Miguel Neiva para permitir que aqueles que sofrem de diferentes tipos de daltonismo identifiquem facilmente as cores, e que lhes permite interagir com segurança em situações onde a cor desempenha um papel fundamental como na navegação, a referência e organização.

Código do Desenvolvimento
Cada cor primária do código está associada a três formas que representam o vermelho, amarelo e azul, a
partir desses três que o código é desenvolvido.
 






Isso permitirá que o indivíduo que simplesmente ligar as cores e sua subsequente divisão em diferentes cores, sem esforço memorização, através da mistura de formas simples, combinadas com as combinações cromáticas elementar.


O código





Cores especiais



Aplicações




Hospitais





Navegação/Transportes





Escola



Um sistema fantástico que vai simplificar a vida a muita gente mesmo os que não são daltónicos. :)
Mais um sucesso nacional, PARABÉNS!

Saibam mais sobre o projecto no site: www.coloradd.net

sábado, 16 de janeiro de 2010

Espectros contínuos e descontínuos

Para simplificar passemos a explicar estes dois tipos de espectros.
A luz solar, designada luz branca por conter todas as radiações visíveis, como já vimos anteriormente e é emitida devido às reacções nucleares que ocorrem no Sol. No entanto, nem só as reacções nucleares produzem emissão de luz. A combustão no ar do propano e do butano (de uso doméstico conhecido) produz também emissão de luz visível, de que nos apercebemos pela chama. Muitas outras combustões são também acompanhadas da emissão de luz visível, como é o caso da combustão do magnésio numa lâmpada de flash

Há ainda emissão de luz quando as substâncias se tornam incandescentes, como o tungsténio, que constitui o filamento das lâmpadas eléctricas vulgares. A passagem da corrente eléctrica no fio de tungsténio produz um aquecimento neste, tornando-o incandescente, pelo que emite luz .Como o espectro obtido provém da emissão de luz pelo filamento de tungsténio, ele é designado espectro de emissão. No espectro da luz visível ou no espectro de emissão de uma lâmpada de incandescência, as várias cores sucedem-se umas às outras sem qualquer ruptura, estabelecendo-se uma transição gradual entre as várias cores. Um espectro deste tipo é denominado espectro contínuo, porque corresponde a um conjunto de radiações que se sucedem sem interrupção.

Nem todos os espectros são, no entanto, contínuos. Quando a emissão de luz não se processa em todas as frequências, abrangendo apenas algumas, isto é, com interrupções entre elas, diz-se que o espectro respectivo é um espectro descontínuo. Se a gama de frequências que comporta é relativamente larga, seguindo-se uma zona escura, o espectro é designado espectro de bandas. Mas, por vezes, os espectros descontínuos apenas apresentam algumas riscas coradas, separadas por largas zonas escuras. Nesse caso, o espectro diz-se um espectro de riscas.





(A) Espectro de emissão do sódio;
(B) Espectro de luz solar, sendo visível a absorção na banda amarela perto de 6000 A devido ao sódio (1 °A –10 m).

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Os 5 tipos de espectros

Existem 5 tipos de espectros de luz: os contínuos de emissão, de emissão de riscas, contínuos de absorção, de absorção de riscas e por fim o de bandas.
  • Espectros Contínuos de Emissão | Obtém-se quando a luz proveniente da fonte luminosa incide directamente sobre o dispersor do espectroscópio e são formados por uma sucessão de cores 
  • Espectros de Emissão de Riscas | O método utilizado é análogo ao anterior e é formado por uma série de linhas aparentemente irregulares. São típicos dos átomos.
  • Espectros Contínuos de Absorção | A radiação atravessa uma substância absorvente antes de atingir o dispersor do espectroscópio. Obtém-se uma sucessão contínua de comprimentos de onda ;
  • Espectros de Absorção de Riscas | A radiação atravessa um absorvente e no registo aparecem linhas monocromáticas irregularmente repartidas ;
  • Espectros de Banda| Podem ser tanto de emissão como de absorção e apresentam uma sucessão de intensidade decrescente de zonas luminosas alternadas com espaços escuros. São típicos das moléculas excitadas por radiações que não chegaram a dissociar-se.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A luz que é vista como verde

Durante anos pensou-se que o prisma criava cores por alterar a luz branca mas Isaac Newton contrariou essa ideia pois foi o primeiro a reconhecer que o prisma não alterava mas sim dispersava a luz branca. Por isso reconheceu que a luz branca é constituída por todas as cores do espectro visível.


O homem percepciona o branco como uma vasta mistura de frequências normalmente com energias semelhantes em cada intervalo de frequências. Sendo assim pode definir-se "luz branca" uma mistura de muitas cores do espectro  sem que nenhuma predomine especialmente. Assim sendo muitas  distribuições diferentes podem parecer brancas uma vês que não somos capazes de analisar a luz em frequência através do olhar do mesmo modo que por exemplo o ouvido consegue analizar o som.

Para concluir a cor não é uma propriedade da luz mas sim uma manifestação electroquímica do sistema sensorial (olhos, nervos, cérebro). Logo se fosse-mos rigorosos diríamos, por exemplo, "a luz que é vista como verde" e não "luz verde".

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A fisiologia da cor


Pegando no final do último post uma pequena explicação da fisiologia da cor. A luz entra pelo olho humano através da córnea pela pupila. Em função da maior ou menor quantidade de luz, os músculos da íris contraem-se ou expandem-se para controlar essa mesma entrada. Funciona basicamente como um diafragma de uma máquina fotográfica :). Depois essa luz que é admitida é captada por 3 elementos refractores: o humor aquoso, o cristalino e o humor vítreo. É na parte posterior do olho que encontramos camadas de células especializadas que formam a retina. A camada mais importante deste sistema para o reconhecimento cromático é composta por fotoreceptores denominados de bastonetes (rods) e cones (que referi no post anterior) numa proporção de 16:1.


Mas afinal o que são e para que servem esses fotoreceptores?
Ora os bastonetes são responsáveis pela visão não cromática e em condições de baixa luminosidade, com eles temos a  percepção das dimensões, forma e brilho das imagens visuais, embora produzindo uma imagem desfocada, pouco precisa e, como referido, acromática.
Os cones estão relacionados com a visão em condições de boa luminosidade e a cores e existem três tipos de cones. O tipo de pigmento que possuem, e a gama de comprimentos de onda de luz que absorvem, divide-os em L, M e S (long, middle e short wavelength) pois absorvem nas gamas do vermelho, verde e azul respectivamente (cores primárias).

Foi o físico inglês Thomas Young que, em 1801, avançou com a teoria tricromática e que dizia que todas as sensações de cor eram formadas pela reacção dos 3 comprimentos de ondas electromágneticas presentes nos cones.

São os dois pigmentos acima referidos, cones e bastonetes, que transmitem mensagens electroquímicas ao córtex visual do cérebro através do nervo óptico que depois as converte em imagens com forma, volume, escala, cor...

Mas concentrando-nos na cor, a leitura cromática é feita por impulsos que células ganglionárias associadas aos cones criam. Os mesmos têm frequências variadas na visão, destinguindo eficazmente o vermelho do verde, o azul do amarelo e o branco do negro, inibindo um e activando o outro.
Se pegarmos por exemplo na cor violeta, esta surge da activação lumínica dos cones vermelhos e inibição dos verdes em conjunto com a activação dos azuis por inibição dos amarelos. Por isso é que na percepção cromática não existe a cor vermelho esverdeado nem a cor azul amarelado.

O gráfico traduz a absorvância de cada tipo de cone em função do comprimento de onda da luz. É de notar que os cones L e M tem uma grande região de sobreposição.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A eterna questão "Porque é que o céu é azul?"

O céu envia-nos por dia cerca de 10% da luz do Sol. Se olharmos para o céu e sentirmos o seu brilho isso deve-se à difusão da luz pelas moléculas da atmosfera, ou seja estamos apenas a ver os raios de luz do sol que foram desviados de tal modo que ficam direccionados para os nossos olhos.

Sendo a luz branca do Sol composta de todas as cores do espectro visível (vai desde o vermelho ao violeta) ao atingir a atmosfera são as de menor comprimento de onda que são  o azul e o violeta. No fundo esta difusão funciona como uma peneira deixando passar as de maior comprimento de onda. (FIG1)

“(...)Quando um fotão de comprimento mais curto encontra uma molécula da atmosfera, ressalta numa outra direcção. Os fotões vermelhos, laranjas, amarelos e verdes tendem a conseguir continuar em frente. E cada fotão que ressalta volta a encontrar outras moléculas e pode ressaltar de novo numa outra direcção. E acabam por chegar ao solo da Terra vindos «de todo o lado», de direcções aleatórias. Por isso, para qualquer lado que olhemos, vemos fotões azuis. (…)”

Mas se também difunde o violeta, que é a luz visível de menor comprimento de onda, porque é que o céu não é dessa cor?
Em primeiro lugar há menos violeta na luz do sol. Mas na realidade o que se passa é que os nossos olhos não têm nenhuns sensores sensíveis a essas cores.  O nosso sistema constrói as cores com base em 3 tipos de receptores de cor – os cones – uns são mais sensíveis aos vermelhos, outros aos azuis e outros aos verdes. (FIG2) Esta é a razão.

sábado, 9 de janeiro de 2010

A cor é uma sensação

Por este príncipio quantos tons de verde existem no mundo? Ao limite tantos quanto os habitantes do planeta. :)