sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Memórias de cor Parte 1

A cor é uma sensação, é um produto do nosso cérebro. É uma percepção visual resultante da detecção da luz após a interacção com um objecto.
A cor é o fundo uma reacção química ou fotoquímica de um material à luz que nele incide. Em geral a luz é absorvida selectivamente de modo aque só sejam reflectida parte dela e é essa que define a cor que vemos. Sendo assim a cor não é uma característica de um objecto.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Modalidades e Submodalidades sensoriais

Os sentidos são então a tradução para linguagem neural de formas de energia ou estímulos que existem no ambiente que nos rodeia aos sentidos chamam-se modalidades sensoriais. A visão é propiciada pela luz, energia electromagnética situada numa faixa restrita de comprimentos de onda – o espectro visível. Se as modalidades sensoriais são a capacidade de perceber luz, sons, estímulos sobre o nosso corpo, odores e paladares então é necessário introduzir o conceito de submodalidades sensoriais. No caso da visão são: visão das cores, percepção das formas, percepção de movimentos, etc...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sentidos VS Percepção (Parte 4) – Conlusão

Podemos concluir então que o mundo real é o mesmo para todos mas o mundo percebido é diferente entre indivíduos ou até mesmo para o próprio indivíduo. O responsável é o nosso sistema nervoso pois é ele que determina quais as regiões neurais responsáveis pelos sistemas sensoriais.
Por isso os sentidos são a tradução feita pelo sistema nervoso das diversa formas de energia como por exemplo a energia luminosa dá origem ao sentido de visão. 
A percepção é muito mais do que isso, é muito mais complexo ultrapassando todos os limites dos sistemas sensoriais envolvendo outras áreas do sistema nervoso. Ou seja o sentido de visão permite-nos identificar vários obectos numa sala mas, é a percepção visual que nos permite reconhecer as diferenças entre uma tesoura e uma maçã, agarrá-los e usá-los adequadamente.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sentidos VS Percepção (Parte 3) – Os dois mundos

No fundo existem dois "mundos" : o real e o percebido. Ou seja dois indivíduos não percebem da mesma maneira a cor, e podemos dizer que até o mesmo indivíduo percebe essa mesma cor de maneira diferente dependendo do momento da vida em que se encontra.
Estas diferenças existem porque as capacidades sensoriais são ligeiramente diferentes entre indivíduos devido a características genéticas e até por experiência e influências do ambiente que o rodeia.
Outra razão para as diferenças também existe porque o mesmo indivíduo atravessa ao longo dia, meses ou vida. Isto porque os níveis de consciência, estado emocional, saúde, etc são capazes de modificar as informações provocando percepções diferentes.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sentidos VS Percepção (Parte 2) – Se não "sentirmos" não existe

Os receptores sensoriais definem aquilo que nós chamamos sentidos (visão, audição, olfacto paladar, sensibilidade corporal).  No entanto o sistema nervosos é capaz de sentir muito mais que os sentidos clássicos consciente ou inconscientemente como por exemplo detecta alterações subtis no nosso corpo algumas até que nunca chegam a ser conscientes.
Mas o que responderíamos se nos perguntassem se que gosto tem uma fruta que ninguém provou? Será que diríamos que a Terra era de cor azul se nunca tivesse visto do espaço?
A resposta é definitivamente não. Nada existe se não existir ninguém que o sinta, não existe cor se não existir alguém com a capacidade para a ver.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sentidos VS Percepção (Parte 1) – Receptores sensoriais

A nossa percepção da realidade começa quando uma qualquer forma de energia incide sobre um interlocutor existente entre o nosso corpo e o ambiente que nos rodeia, sejam eles externos ou internos. Nesses interlocutores existem células especiais que traduzem essa mesma energia ou linguagem exterior em linguagem perceptível ao nosso sistema nervoso, os chamados receptores sensoriais.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Escolher uma lâmpada – PARTE 2

Olhando outra vez para a natureza, podemos utilizar o sol como parametro para a escolha de lâmpadas para uma casa.

Luz da início e fim de dia, mais quente logo mais relaxante e aconchegante.
Luz do dia, mais fria logo mais energizante.

Nas lâmpadas esta temperatura de cor é medida em graus Kelvin (K) e quanto maior for o número, mais fria é a cor da lâmpada. Logo uma lâmpada de temperatura de cor de 2700K tem tonalidade mais quente e uma de 7000K tem tonalidade muito fria. O intervalo ideal é 2700K e 5000K.

Aplicando isto à nossa casa, as áreas sociais e dormitórios, devem ter o tom mais quente ou neutro chamando ao relaxamento e ao aconchego. Já as áreas de serviços, cozinhas, casas de banho, escritórios de casa e salas de estudos devem ter tom neutro ou frio, induzindo maior atividade.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Escolher uma lâmpada – PARTE 1


Falar em temperatura de Cor ou em luz quente ou fria não estamos não estamos a referir-nos ao calor que a lâmpada emite mas sim à tonalidade que ela dá.

Se observar-mos a nossa maior fonte de luz, o Sol, durante a duração do dia a luz começa ao amanhecer num tom avermelhado ficando mais amarela até se tornar branca depois ao final do dia volta a ficar alaranjada....

Se traduzirmos isso para o nosso ritmo biológico o que acontece? Ao acordar-mos a luz tem um tom avermelhado mais acolhedor, à medida que o dia avança a luz vai-se tornando mais branca e nossa actividade aumenta voltando ao tom laranja para relaxarmos até irmos dormir com a noite.


Quando falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e sim ao tom de cor que ela dá ao ambiente.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Definição de Laser

O nome LASER é a abreviatura da descrição do processo em inglês: Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation. Numa tradução livre para português seria: Amplificação da luz através da emissão estimulada de radiação. Numa rápida definição, podemos dizer que o laser é formado por um feixe de luz coerente que se concentra numa área pequena e bem definida. Praticamente não existe dispersão neste feixe luminoso, ao contrário de um lâmpada, cujos raios luminosos se espalham abrangendo grande área. Qualquer substância no interior deste raio evapora-se instantaneamente. Continua....

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O impressionismo – teoria da luz e a percepção da cor

A pintura impressionista esteve inteiramente ligada à vida citadina moderna, e às impressões sensoriais dos seus autores. Assim, praticaram um repertório constituído por paisagens, por figuras humanas e lazeres citadinos, e o mesmo interesse pela dura realidade, parcial e sensível, que é a luz dos efeitos sobre a natureza, as pessoas e os objectos.

Contributos notáveis para uma nova representação foram: a fotografia, que introduziu na pintura novas perspectivas como a vista aérea; as estampas japonesas que levaram o pintor a uma execução menos precisa, devido ao seu linearismo e modelação sem volumetria; às descobertas científicas no campo da óptica, da percepção e da cor, pondo em prática os estudos efectuados por Chevrreul, Maxwell e Young; e às descobertas técnicas como a invenção das cores em tubo, permitindo alterações nas aplicações directas das mesmas.

A pintura impressionista capta o instante humano, fugaz e fugidio, em constante mutação, e por isso é fluida e aérea.

Tecnicamente é caracterizada pela:
● Justaposição, na tela, de pinceladas pequenas, nervosas, em forma de vírgula ou interrompidas, executadas com grande rapidez;
● Utilização radical de cores puras, fortes e vibrantes, retiradas directamente dos tubos.

Estas eram aplicadas de acordo com as leis das complementares, onde a fusão dos tons era nos olhos do espectador.

Esta técnica veio permitir a captação dos efeitos da luz do sol e da sua atmosfera, permitindo a dissolução da forma, da superfície e do volume do objecto, fazendo desaparecer quase por completo, a corporeidade do mesmo, pondo em evidência os jogos crus e frios da luz e das iluminações que nos livraram das velhas noções de claro escuro.